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A neutralidade climática se refere a gases de efeito estufa (GEE) pelo equilíbrio entre as emissões e as absorções desses gases. Ou seja, ter emissões líquidas nulas não significa zerar as emissões de GEE, mas sim que as emissões serão iguais ou menores que as remoções realizadas por florestas e oceanos. A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) lançou, em 2015, uma iniciativa para incentivar os países a adotar ações para que se atinja a neutralidade climática no mundo até 2050 e, desde então, alguns países já estabeleceram metas próprias relacionadas a esse objetivo. A nova versão da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) brasileira, apresentada em 2020, estabeleceu uma intenção de atingir a neutralidade climática no país até 2060, mas sem compromisso formal. O Brasil apresentou sua primeira NDC em 2015 com o compromisso de reduzir as emissões de GEE em 37% até 2025 e uma intenção de alcançar 43% de redução até 2030, ambos os casos comparados aos níveis do ano-base de 2005. 

Referência: UNFCCC