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A adaptação refere-se a ajustes em sistemas naturais ou humanos frente a estímulos climáticos, atuais ou esperados, e seus efeitos. No Brasil, a Política Nacional sobre Mudança do Clima define adaptação como as “iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima”. Pode ocorrer por meio da alteração em diferentes sistemas/áreas, e alguns exemplos de medidas de adaptação são: preparação de avaliações de risco, melhoria nas práticas de agricultura em regiões de maior incidência de seca, construção de barreiras para proteção contra aumento do nível do mar, desenvolvimento de sistemas de alerta preventivo, melhoria na cobertura de seguros ou desenvolvimento de redes de segurança social.

A adaptação busca reduzir os efeitos das mudanças climáticas e explorar possíveis oportunidades, sendo necessária independentemente do quanto conseguimos reduzir de emissões de GEE, pois as emissões históricas já alteraram o clima, de maneira que a temperatura média global da Terra vem batendo recordes a cada ano. 

Estratégias de adaptação planejadas frequentemente focam em medidas que visam partilhar o risco, assumir o risco e sua perda associada, modificar ou evitar os efeitos do evento ou modificar a localização, reduzindo ou eliminando a exposição de algum ativo a determinado risco climático. Assim, uma abordagem para adaptação é diminuir o risco por meio da redução da vulnerabilidade de um sistema e da exposição do sistema à mudança do clima. Também é possível pensar em estratégias de adaptação que aumentem a resiliência do sistema para que ele responda aos efeitos da mudança do clima. Impactos atuais e futuros da mudança climática demandam respostas adaptativas em diversos setores da economia, esferas sociais e unidades geográficas.