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Recentemente, a revista conservadora Time escolheu como sua reportagem de capa uma crítica marcante do que definiu como a financeirização do capitalismo contemporâneo. Em outras palavras, isso significa uma economia em que o capital financeiro falha em suprir adequadamente o setor produtivo e circula principalmente em um mundo à parte, uma das múltiplas formas de especulação. Essa situação contribui para a estagnação da economia mundial, com crescimento medíocre e o constante risco de recessão, apesar das baixas taxas de juros e inflação (o Brasil é um caso extremo: recessão com inflação e altas taxas de juros). Globalmente, a financeirização contribui, entre outros fatores, para o desemprego estrutural, crescimento deficiente, concentração de renda, endividamento e déficit público, que incitaram medidas de austeridade que tendem a gerar círculos viciosos.

Ao mesmo tempo, a mudança climática se tornou um grande desafio para a humanidade neste século. Suas conseqüências já são claramente visíveis: inundações e inundações maiores e mais frequentes; o derretimento acelerado das geleiras nos pólos e nas cadeias montanhosas; aumento e acidificação dos oceanos – que vieram com as previsões científicas alarmantes de ondas de calor, secas, incêndios florestais, enormes perdas na agricultura e produção de alimentos, danos repetidos à saúde urbana, infra-estrutura de transportes e comunicações, bem como novos riscos de novas pragas e doenças, migrações, tensão e conflitos. A guerra civil na Síria foi precedida por cinco anos de seca, um colapso na agricultura e migração em massa para as periferias urbanas.


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