O vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus, e a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo,…
Em 2025, o Brasil será o anfitrião, em Belém, no Pará, da 30ª edição da Conferência das Partes (COP), encontro promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças do clima. No próximo dia 30 de novembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, será aberta a 28ª edição deste encontro anual histórico, com a expectativa de uma participação de destaque do Brasil, seja através do Governo Federal, dos governos subnacionais e também das organizações do terceiro setor.
Assim, a COP28 é considerada uma oportunidade de readequação da política ambiental no Brasil, o que já vem sendo notado a partir de sinais como, por exemplo, o aumento do Fundo Amazônia, a retomada das ações contra o desmatamento e o garimpo ilegal e a organização da Cúpula da Amazônia e a publicação da Declaração de Belém.
A COP28 será uma oportunidade para que o Brasil aumente seu protagonismo na agenda climática internacional e reforce o multilateralismo. E assumindo assim uma posição de liderança no esforço para destravar discussões em torno do financiamento climático, sobretudo para perdas e danos e adaptação, metas de cortes de emissões mais ambiciosas e implantação de mercado global de carbono. E o momento não poderia ser melhor, afinal, o país assumirá, em breve, a presidência rotativa do G20 e terá um período de mais um ano para pavimentar o caminho para a realização de uma bem-sucedida conferência do clima, no Pará.
Em Dubai, os representantes dos países-membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) se reunirão para avaliar o progresso mundial relacionado à implementação do Acordo de Paris.
Atualmente, as políticas climáticas em vigor apontam para o aquecimento médio global de 2,7 °C até a virada do século. Em um planeta que, de acordo com o 6º Relatório do IPCC, aqueceu cerca de 1,1 °C acima dos níveis pré-industriais, é fundamental a adoção de uma ação climática bem-sucedida, múltipla e em todos os setores. Ou seja, uma governança mundial que seja mais inclusiva e colaborativa.
O Centro Brasil no Clima (CBC) participa, tradicionalmente, da Conferência das Partes de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (UNFCCC) de forma institucional e como organização apoiadora da aliança Governadores pelo Clima (GPC). Em 2023, o CBC integra o grupo da sociedade civil organizada responsável pela curadoria dos eventos submetidos ao Pavilhão Brasil, de acordo com a governança definida pelo Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), e será uma das organizações à frente da coordenação dos eventos sobre o tema “Governança compartilhada: entes e poderes”.