A geração de energia a partir de fontes como sol, vento, biomassa e até resíduos está em rápida expansão no Brasil e em outros países. A perspectiva é que as fontes ‘limpas’ ou ‘renováveis’ reduzam gradualmente reduzam ou limitem o uso de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, resultando na mitigação das emissões de gases de efeito estufa.
No Brasil, as fontes renováveis de destaque são a eólica e a solar. Somente em 2023, foram incorporados à matriz elétrica nove gigawatts (GW) de potência provenientes de aerogeradores e painéis fotovoltaicos, representando quase 90% da expansão recorde do setor elétrico naquele ano (10,3 GW).
O diretor executivo do Centro Brasil no Clima, Guilherme Syrkis, ressaltou, em entrevista ao portal Gazeta do Povo que ao optar por energias renováveis, enfrentamos desafios menores, mas ainda significativos.
“A transição não é apenas uma alteração nas fontes de energia. Reflete uma transformação profunda em nossa infraestrutura, economia e na relação da sociedade com o meio ambiente”, destaca Syrkis.
Ele enfatiza a importância de reconhecer os impactos ambientais de novas instalações e o ciclo de vida das baterias de veículos elétricos. Embora menores, esses novos desafios demandam soluções inovadoras e um compromisso contínuo com a melhoria.