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Hoje, 19/02, o governo norte-americano vai oficializar sua retomada aos esforços globais de combate às mudanças climáticas do Acordo de Paris. Sendo foco durante toda sua campanha presidencial, Joe Biden aposta em novas metas climáticas para o país, prometendo se comprometer com políticas mais ambiciosas para estimular que outros países se alinhem às novas metas.

Nós do CBC consideramos um passo importante no enfrentamento global da crise climática, em função do protagonismo dos EUA tanto nas emissões de carbono, quanto no ordenamento econômico mundial.

Desde sua posse, Biden anunciou delinear novos compromissos para zerar as emissões líquidas norte-americanas até 2050, identificando novas diretrizes e incentivos com a finalidade de iniciar a produção de energia limpa e eliminar subsídios aos combustíveis fósseis.

Tais medidas formarão o pilar da próxima meta de emissões, a ser discutida na cúpula climática global de líderes que Biden presidirá em 22 de abril, contribuindo também para a pauta da Conferência Climática da ONU, COP 26, marcada para novembro, em Glasgow.

O secretário especial dos EUA para o clima, John Kerry, participa de eventos virtuais hoje, para formalizar o retorno do país, junto com os embaixadores do Reino Unido e da Itália, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e o enviado dos esforços climáticos da ONU, Michael Bloomberg.

A volta do país ao Acordo de Paris é vista como uma peça chave na promoção do aumento significativo na ambição climática para enfrentar o desafio global, possibilitando apoio financeiro a países em desenvolvimento para o cumprimento de suas metas climáticas. Em um artigo publicado na CNN o presidente da COP 26, Alok Sharma, vê na administração de Biden, junto com outros governos que já atuam no tema, um ponto decisivo na “estrada” até e depois de Glasgow.

* Equipe CBC, com informações da CNN e do Estadão